Rondônia exportou US$ 130,9 milhões em café no último ano, um salto expressivo frente aos US$ 66,8 mil em 2019. Esse avanço reflete a combinação de fatores como o aumento do consumo global, e sobretudo, o fortalecimento da política agrícola estadual. O feito consolidou o estado no mercado internacional, e atualmente, Rondônia exporta para países como Vietnã, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Índia e Bélgica, entre outros.
Atualmente, Rondônia é o maior produtor de café da região Norte e o 5º do Brasil, com mais de 48 mil hectares cultivados e produção anual superior a 2,8 milhões de sacas de café robusta. A valorização do produto foi impulsionada por ações como o programa Plante Mais, Concurso de Qualidade e Produtividade do Café (Concafé), assistência técnica, e a realização da 1ª Feira Robustas Amazônicos, iniciativas que incentivaram a modernização e elevaram a qualidade dos grãos.
O governador Marcos Rocha destaca que o sucesso atual é resultado de planejamento e visão de futuro: “Se não tivéssemos criado uma política agrícola consistente, com incentivo à produção e modernização, não teríamos estrutura para alcançar essa qualidade e competitividade. Rondônia está colhendo os frutos de um trabalho sério”.
CAFEICULTURA RONDONIENSE
Em agosto de 2024, o preço da saca de café ultrapassou marcas históricas, permitindo ao Estado competir em igualdade de condições com os principais exportadores do país. “Esse salto é fruto de um trabalho consistente, que vai desde o suporte técnico ao produtor até o fortalecimento da imagem do nosso café lá fora”, afirmou o secretário de agricultura, Luiz Paulo.
A criação de uma política voltada aos grãos foram fundamentais para consolidar Rondônia como referência em cafés especiais e sustentáveis. Com cerca de 17 mil famílias envolvidas na atividade, a cafeicultura tornou-se uma das principais forças da economia rural rondoniense, com potencial cada vez maior de inserção no mercado internacional.
Da redação