BR-364 volta a ser totalmente bloqueada por produtores rurais em Cujubim

BR-364 volta a ser totalmente bloqueada por produtores rurais em Cujubim

 


A BR-364 foi novamente bloqueada na manhã desta terça-feira (17), na altura do km 563, próximo ao trevo de acesso ao município de Cujubim, em Rondônia. A interdição total foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que informou que não há previsão para liberação completa da via.

Esta é a segunda interdição no mesmo trecho em apenas uma semana. O primeiro bloqueio ocorreu no dia 10 de junho, com as mesmas motivações. O protesto é organizado pela Associação dos Produtores Rurais Independentes da Amazônia, que apresenta uma série de reivindicações ao governo federal e estadual.

Entre as demandas, estão a revogação do decreto que criou a Estação Ecológica Soldado da Borracha, a definição do zoneamento socioeconômico e ambiental no setor Manóa – abrangendo as glebas Jacundá e Rio Preto –, a emissão de parecer da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas ao Ministério Público, e a liberação de Guias de Trânsito Animal (GTA), entre outros pontos.

Segundo a PRF, a interdição permanece sem previsão de término. A corporação informou que mantém tratativas com os manifestantes para viabilizar a liberação do trânsito para todos os veículos, ainda que de forma intercalada. Veículos de emergência, transporte de carga perecível e de animais vivos estão com passagem liberada.

Na semana passada, após o primeiro bloqueio, foi realizada uma reunião entre representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O encontro resultou na criação de um grupo de trabalho com o objetivo de encontrar alternativas jurídicas e administrativas para garantir segurança jurídica às comunidades tradicionais nas áreas em disputa, sem comprometer os princípios da conservação ambiental.

No entanto, a nova interdição ocorre justamente diante da insatisfação dos manifestantes com a falta de avanços nas conversações. A PRF recomenda que os motoristas evitem o trecho afetado enquanto durar a manifestação e afirma que seguirá monitorando a situação e emitindo novas atualizações conforme necessário.

da  redação

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