A forte advertência do governador indica a preocupação com as atitudes de alguns secretários e assessores diretos
Foto: Reprodução / Instagram
O governador Marcos Rocha (UNIÃO) decidiu mandar um recado durante uma reunião realizada no CPA, nesta última terça-feira (26), que acendeu o alerta nos corredores do primeiro escalão do poder executivo rondoniense.
Conforme o governador, ninguém está autorizado a usar o seu nome para qualquer tipo de ato não republicano. Para um público composto de servidores e empresários. Rocha foi categórico a dizer que nenhum de seus secretários estão autorizados a cobrar qualquer tipo de propina ou de realizar acordos escusos.
Ainda segundo o governador, caso algum servidor cometa um ato ilícito, ele deverá responder conforme a medida do seu erro. Ele ainda aconselhou seu secretariado para que não se envaideçam com o poder, e que agradeçam a Deus pela oportunidade de fazer um trabalho decente à sociedade.
"Governador que mandou, mentira, não é assim! Deixa o trâmite do processo normal e eu não autorizo, repito, nenhum secretário, a fazer com que vocês façam algo errado. E nenhuma outra pessoa, ninguém tem autorização de fazer algo errado, e se fizer, é por conta e risco de vocês. Valorize a oportunidade que Deus deu, não deixe o nariz empinar, porque gente para bajular aparece bastante", falou Marcos Rocha.
Nas redes sociais, o governador publicou um vídeo da reunião e ainda reafirmou seu compromisso, dando mais um "sermão" ao seu secretariado.
"Deus nos guia pelo caminho certo, e nossa missão é seguir com fé e firmeza. Em um governo íntegro, a verdade e o caráter são inegociáveis. Apesar das bajulações e distorções, devemos ter a força para fazer o que é certo, mesmo quando é difícil. Só assim construiremos um futuro de justiça e respeito", publicou o governador Marcos Rocha.
A possibilidade de que haja alterações no staff do Governo de Rondônia a partir de 2025, já pensando nas eleições de 2026, é grande. O alerta de Rocha vem em um momento em que o Governo de Rondônia tem suas contas monitoradas por lupas pelas autoridades de fiscalização, além dos opositores de olho na sucessão de Marcos Rocha.
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