Tradicional jornal dos EUA apoia posição de Musk contra Moraes

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Tradicional jornal dos EUA apoia posição de Musk contra Moraes

 Washington Post disse que decisão do ministro do STF é um "ataque à liberdade de expressão"



          Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Lula Marques/ Agência Brasil



Em editorial publicado nesta quarta-feira (4), o jornal The Washington Post, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos, comentou a situação da rede social X no Brasil e falou sobre o “conflito” entre o bilionário Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF). A publicação defendeu a posição de Musk e disse que a proibição da rede social é um “ataque à liberdade de expressão”.

A plataforma foi proibida no Brasil por determinação do ministro Alexandre de Moraes após o X não indicar um representante legal para responder à Justiça no país.

– Quando se trata de liberdade de expressão, Elon Musk tende a falar sobre o assunto melhor do que agir sobre ele. Em sua última disputa pública sobre o tema, no entanto, ele está conseguindo fazer ambos. O CEO bilionário da Tesla e SpaceX está correto ao dizer que a iniciativa de um jurista brasileiro em proibir unilateralmente que o X, do qual ele é dono, opere no país é um ataque à liberdade de expressão na internet em todo o mundo – disse o jornal

O veículo também disse que a decisão do ministro “pode ter sido eficaz no combate a teorias da conspiração de direita, mas a um custo substancial para a liberdade de expressão — com mandatos para remoções de contas e até mesmo mandatos de prisão frequentemente emitidos sob sigilo e com pouca justificativa para sustentá-los”.

Além disso, o jornal afirmou que as medidas adotadas por Moraes parecem ser autoritárias.

– Qualquer que seja a ameaça à democracia que as contas que Moraes queria remover possam ter representado, a ameaça de um único funcionário do governo limitar a liberdade de expressão de 220 milhões de pessoas é maior. Juntamente com a escolha de Moraes de congelar os ativos da Starlink, uma empresa separada de Musk, essa ação alinha o Brasil não com o mundo livre, mas com países como a China e a Rússia – destacou.

da redação FM Pleno News


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