Políticos conservadores de Rondônia se indignam após professora expor livro com conteúdo sexual destinado a crianças

Políticos conservadores de Rondônia se indignam após professora expor livro com conteúdo sexual destinado a crianças

            O prefeito reuniu seu estafe e alegou que a obra jamais chegaria aos educandários municipais



        
Por Rondoniadinamica


Porto Velho, RO – Uma professora da rede municipal de Buritis, Rondônia, foi afastada na última quinta-feira após ter compartilhado em um grupo de WhatsApp o trecho de um livro com conteúdo sexual. O incidente ocorreu no contexto de discussões entre mães que criticavam a presença de livros com temas relacionados ao movimento LGBTQIAPN+ nas escolas.

Segundo relatos, a professora tentou acalmar os ânimos dos pais ao mostrar que o livro em questão, bem como outros similares, eram examinados e retirados antes de serem acessíveis aos alunos. Em suas palavras, ela destacou que os livros chegaram em 17 de abril e que a equipe estava no processo de triagem.

O afastamento da professora foi decidido pela prefeitura de Buritis após ela ter divulgado a capa e uma página do livro, em uma tentativa de demonstrar o controle de conteúdo realizado pela escola. Em resposta ao afastamento, ela gravou e disseminou um vídeo que acabou ganhando atenção nas redes sociais e entre políticos conservadores do estado.

Cristiane Lopes, deputada federal pelo União Brasil, referiu-se ao material como pornográfico em suas redes sociais. Os deputados Jean Mendonça e Affonso Cândido, do PL, expressaram seu posicionamento por meio de vídeos.

Em um pronunciamento escrito, o senador Marcos Rogério defendeu a professora, argumentando que educadores que protegem as crianças de conteúdos inadequados deveriam ser reconhecidos, não penalizados. Ele expressou solidariedade à professora, identificada como Juliana, destacando a necessidade de mais professores que cuidem da proteção dos jovens.

O prefeito de Buritis, por sua vez, assegurou que o livro destacado nunca foi destinado a ser parte do acervo escolar, esclarecendo que a administração municipal já havia decidido que o material não entraria nas escolas. A polêmica continua gerando debates na comunidade sobre os critérios de seleção de material didático e a autonomia dos educadores no ambiente escolar.

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da redação FM Rondôniadinamica
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