Prazo para quitar dívidas com parcelamento no Desenrola Brasil vai até dezembro

Prazo para quitar dívidas com parcelamento no Desenrola Brasil vai até dezembro

 

 Em um único dia, programa do governo federal negociou mais de R$ 430 milhões de dívidas em todo o país


Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Dia D do programa Desenrola Brasil negociou mais de R$ 430 milhões de dívidas em todo o país. O mutirão aconteceu no dia 21 de novembro — e o prazo para participar desta última fase vai até 31 de dezembro. A renegociação pode ser feita por quem tem dívidas negativadas de 2019 a 2022, ganha até dois salários mínimos ou que esteja inscrito no CadÚnico. As negociações são feitas pela internet, na conta gov.br, com juros de até 1,99% ao mês. 

Atualmente, o país tem mais de 70 milhões de negativados. As condições valem para débitos na faixa de R$ 5 mil a R$ 20 mil, de dívidas bancárias, como cartão de crédito, e contas atrasadas de setores diversos, como energia, água e comércio varejista. Após esse prazo, os descontos serão mantidos, mas a quitação só será possível à vista. 

As oportunidades são boas, mas antes de fechar um acordo é importante analisar todas as condições ofertadas para aceitar a proposta que caiba no orçamento. O economista Aurélio Trancoso ainda explica que alguns devedores serão excluídos dos cadastros de restrição de crédito.

“A ideia é que quem tem uma dívida bancária de até R$ 100, por exemplo, automaticamente já tenha o nome retirado da negativação, só que a pessoa não vai deixar de pagar aqueles R$ 100. Ele vai ser dividido para pagar até o final do ano e vai ter juros em cima de 2%, praticamente”, ressalta. 

A plataforma do Desenrola Brasil disponibiliza uma lista de dívidas que poderão ser negociadas, o desconto ofertado pelo credor e a situação de cada uma delas. 

Educação financeira 

Além de quitar as dívidas por meio do programa Desenrola Brasil, é preciso saber lidar bem com o dinheiro para evitar a formação de novas dívidas, de acordo com o economista e professor de Pós-Graduação em Política Social da UnB, Evilasio Salvador.

“Sobretudo ter uma educação financeira buscando equilibrar o seu orçamento entre receitas e despesas. O fato de fazer dívida e parcelamento sempre vai ser uma condição necessária para quem vive abaixo da renda no Brasil, mas é preciso tomar cuidado com as taxas de juros e garantir a renda futura e se preocupar em continuar trabalhando”, alerta. 

Um levantamento da Serasa mostra que os brasileiros devem um total de R$ 351,6 bilhões. O segmento “Bancos/Cartão de crédito” responde por 29,54% das dívidas, seguido por “contas básicas, como água, luz e gás” (23,94%) e “financeiras” (15,20%). 



Fonte: Brasil 61

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