Mãe de Isabella Nardoni lamenta soltura da madrasta, Anna Jatobá

Mãe de Isabella Nardoni lamenta soltura da madrasta, Anna Jatobá

 



A bancária Ana Carolina Oliveira, 39 anos, mãe da garota Isabella Nardoni, morta aos 5 anos pelo casal Nardoni em 2008, lamentou a soltura da Anna Jatobá, madrasta de Isabella. “Não tenho muito o que falar. Triste a decisão. Lamentável saber que nossa lei dá esses direitos”, afirmou Ana Carolina na quarta-feira 21 ao G1.

Anna Jatobá, 39 anos, conseguiu progressão de regime e vai cumprir os 9 anos restantes da pena de 26 anos no regime aberto. A decisão foi tomada na terça-feira 20 pela 2ª Vara de Execuções Penais da Justiça de Taubaté. “Eu sabia que essa hora iria chegar, mas nunca estamos preparados”, disse a mãe de Isabella, que está casada e tem dois filhos — um menino e uma menina.

Desde 2017, a madrasta de Isabella Nardoni estava no regime semiaberto. Para ir ao regime aberto, a Justiça entendeu que ela atendeu aos requisitos do tempo cumprido no regime fechado e semiaberto e demonstrou bom comportamento. Ela cumpriu 15 anos da pena na Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior de São Paulo.

No regime aberto, o condenado cumpre pena fora da prisão e pode trabalhar durante o dia. À noite, deve se recolher em endereço autorizado pela Justiça.

Alexandre Nardoni, 44 anos, pai de Isabella, foi condenado a 26 anos e está atualmente no regime semiaberto, também em Tremembé. O homicídio da criança ocorreu em 29 de março de 2008. Segundo a acusação, Anna Jatobá esganou a Isabella Nardoni e o pai jogou o corpo pela janela. Eles teriam cortado a tela de proteção para arremessar Isabella do 6º andar do Edifício London, na capital paulista.

O casal sempre negou a autoria do crime; Alexandre e Anna Jatobá sustentaram que uma terceira pessoa teria matado a menina, mas essa suposta pessoa jamais foi encontrada ou identificada.

Ministério Público de São Paulo informou que pretende recorrer da soltura de Anna Jatobá, mas não deu detalhes. O processo de execução da pena transcorre sob segredo de justiça.  


da redação FM Revista Oeste

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