Governo não resolve fila, e SUS já acumula 1 milhão de cirurgias paradas

Governo não resolve fila, e SUS já acumula 1 milhão de cirurgias paradas

 Em fevereiro, Lula anunciou plano, mas só parte do dinheiro foi liberada


        A ministra da Saúde, Nísia Trindade | Foto: Foto: Reprodução/Agência Brasil


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no início do mandato resolver as filas do Sistema Único de Saúde (SUS) para procedimentos cirúrgicos eletivos.

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde instaurou, por meio de uma portaria, um plano para redução da espera de pacientes em todo o país.

No entanto, quatro meses depois, mais de um 1 milhão de procedimentos eletivos ainda permanecem travados, segundo relatório do Ministério da Saúde divulgado na sexta-feira 2. Os dados foram repassados por todos os Estados e pelo Distrito Federal para a pasta.

A ideia do governo é repassar cerca de R$ 600 milhões aos governos estaduais, conforme anunciou o ministério no início do ano. Porém, o valor será suficiente para reduzir a fila em 45% do total de procedimentos. Até o momento, a pasta direcionou apenas um terço do orçamento total.

Para ter direito ao montante, os Estado devem enviar um plano com o número de cirurgias eletivas identificadas na fila.

Se o projeto correr como o planejado, menos de 500 mil cirurgias serão feitas e ainda sobrarão quase 600 mil na fila de todo o Brasil.

O número por Estados de pacientes na fila do SUS

O levantamento divulgado pelo governo possibilitou observar os números em cada Estado. Goiás é o que tem a maior fila: são cerca de 125 mil procedimentos travados. Em seguida, aparece São Paulo, com 111 mil, e em terceiro lugar, o Rio Grande do Sul, com 108 mil.

A primeira fase do programa, que será feita durante 2023, é voltada às cirurgias eletivas. No entanto, o plano também envolve consultas especializadas e exames complementares, partes que devem ser priorizadas nas próximas etapas, segundo o Ministério da Saúde.

Ainda conforme o governo, parte do orçamento ainda não enviada aos Estados deve ser encaminhada “mediante a apuração da realização das cirurgias pelos Estados e pelos municípios, tendo como prazo inicial de execução o ano de 2023, podendo ser ampliado por mais um ano”.

da  revista oeste

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