Porto Velho, Rondônia - A Associação dos Cornos de Rondônia – ASCRON – ampliou o número de filiados após o Dia dos Namorados deste ano, data celebrada em 12 de junho.
A confirmação foi feita pelo presidente da entidade, Pedro Soares. O responsável pela organização que reúne pessoas traídas em todo o Estado, afirma que a ASCRON já contabiliza aproximadamente nove mil filiados só em Porto Velho.
Pedro Soares afirmou que na manhã seguinte ao Dia dos Namorados, a ASCRON ganhou seis novos filiados, sendo, duas mulheres, três homens e um gay. O número de filiados tem um aumento considerável durante o Carnaval e na época das tradicionais festas juninas. A entidade avisa que não discrimina nenhum tipo de pessoa, mas há uma importante exigência para entrar em seu rol de membros: é preciso ter sido vítima de uma traição.
O responsável pela ASCRON descreve que, no relacionamento, muitas vezes, enquanto uma das partes está mexendo no celular por muito tempo ou fazendo algo somente para si, a outra pode estar com o famoso “pé de pano”, nome dado ao amante do sexo masculino. Além disso, conforme afirma, qualquer um pode ser vítima: homem, mulher, gay, não importa. Quem ainda não foi, um dia poderá ser.
A Associação dos Cornos de Rondônia conta com psicólogos especializados para atender pessoas que tenham sido vítimas de traição e que não sabem como lidar com a situação de forma adequada. A orientação é que a vítima não revide a provocações e nem cometa nenhum tipo de crime.
Pedro Soares destaca que, em 2023, a ASCRON está lançado neste ano o “Habita Corno”. Segundo afirma, o projeto tem como objetivo beneficiar e acolher pessoas traídas no decorrer do ano. “Será um grande condomínio com cerca de 600 moradias iniciais”, diz bastante otimista com a ação que visa dar a devida proteção aos cornos de todo o Estado.
História da ASCRON
A Associação dos Cornos de Rondônia surgiu em 1982, quando Pedro Soares, atual presidente da entidade, descobriu que havia sido traído pela sua primeira esposa e desde então se tornou presidente perpétuo da ASCRON. O episódio serviu para que ele pensasse em uma forma de ajudar outras pessoas que também foram vítimas a lidarem com essa triste realidade que faz parte da vida de muitas pessoas e boa parte delas nem sabe.
da redação FM Alô Rondônia