Agevisa intensifica busca ativa para eliminação de doença que pode levar à cegueira; objetivo é contribuir com a meta proposta pelo Ministério da Saúde

Agevisa intensifica busca ativa para eliminação de doença que pode levar à cegueira; objetivo é contribuir com a meta proposta pelo Ministério da Saúde

 


Com o objetivo de contribuir com a meta proposta pelo Ministério da Saúde de eliminação do tracoma – doença que pode levar à cegueira – até o ano de 2030, uma equipe da Coordenação Estadual do Tracoma da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, juntamente com técnicos das secretarias municipais de Saúde e da Educação estiveram na sexta-feira (23) na escola Engenheiro Wadih Darwich Zacarias, no bairro Guaporé, em Porto Velho, para mais uma etapa do Programa de Saúde na Escola (PSE)  para a busca ativa nas unidades escolares com o objetivo de detectar eventuais casos da doença.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o governo do Estado junto aos gestores municipais estará contribuindo com a meta proposta pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, “no final de julho e início de agosto, nossa equipe da Coordenação do Tracoma, juntamente com técnicos do Ministério da Saúde vão visitar cinco comunidades indígenas da região de Guajará-Mirim. Além de examinar as pessoas, serão capacitados membros das próprias comunidades para fazer o exame, que é simples, rápido e indolor”, explicou.

Ao longo da semana a equipe esteve fazendo a busca ativa nas escolas: Nacional, Tucumã, na zona sul e na escola Pé de Murici, bairro Planalto, em Porto Velho. O público prioritário são crianças na faixa etária dos 5 aos 14 anos, De acordo com o responsável pelo programa de Tracoma da Semusa da capital, Roberto Tetsuro Nakaoka, este ano não foi detectado nenhum caso de tracoma em alunos da rede pública de Porto Velho.

rgarida Capelette, a incidência de casos vem reduzindo, sobretudo após a pandemia, quando as pessoas começaram a cuidar mais da higiene das mãos, uma das principais portas de entrada da bactéria chlamydia trachomatis, causadora da doença, que as vezes é negligenciada por ser confundida com conjuntivite, mas que pode levar à cegueira.

O cuidado com a higiene das mãos e o não compartilhamento de objetos, como lápis, borracha, caneta, artigos de maquiagem e toalha de rosto são as principais orientações feitas aos alunos como forma de evitar e prevenir o contágio.

A examinadora Carmelita Ribeiro Filha, também da Agevisa, uma das responsáveis pelas palestras às crianças nas escolas, adota uma dinâmica de explicações sobre a doença, em que enfatiza: o que é? Como se adquire? Tratamento, etc e, ao final, faz questionamentos para se certificar de que as crianças realmente absorveram as informações e a partir daí procurarão se cuidar melhor.

Segundo a coordenadora estadual do Tracoma, Margarida Capelette, os sintomas são olhos vermelhos, irritados, lacrimejantes e com secreção, coceira com sensação de areia nos olhos e intolerância à luz, por isso se confunde com a conjuntivite comum.

da redação FM Rondôniadinamica

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