CNJ fecha o cerco sobre 20 juízes por supostas fake news e campanha nas redes sociais

CNJ fecha o cerco sobre 20 juízes por supostas fake news e campanha nas redes sociais

         Magistrados estão sob investigação do conselho do Judiciário


                Reunião CNJ | Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ | Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ


Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julga a magistrada Ludmila Lins Grilo, nesta terça-feira, 14, por supostamente atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ajudar o jornalista Allan dos Santos, investigado pelo STF.

A magistrada faz parte de uma lista com outros 19 juízes na mira do CNJ que teriam divulgado “fake news”, interpelado o sistema eleitoral, ofendido e xingado candidatos a presidente ou apoiado “atos golpistas”.

Seis juízes e quatro desembargadores já tiveram suas redes sociais bloqueadas, por supostas fake news. Conforme revelou Oeste, em setembro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes mandou suspender os perfis de Ludmila, em virtude de vários comentários. Um deles é a crítica direcionada ao inquérito das fake news. A magistrada disse que o procedimento conduzido por Moraes é “autoritário”.

Também o desembargador Marcelo Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tornou-se alvo do CNJ. Isso porque o magistrado teria feito menções positivas ao então candidato a presidente Jair Bolsonaro, em 2022, em Dubai. Uma foto mostrou Buhatem com a comitiva presidencial. O magistrado, contudo, justificou que estava em férias e encontrou o presidente.

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Já a juíza do Tribunal de Justiça do Amazonas Rosália Guimarães Sarmento responde a duas reclamações disciplinares, que também aguardam decisão do CNJ. Os procedimentos informam que ela teria publicado mais de 70 mensagens, entre tuítes e retuítes, em outubro, declarando voto no presidente Lula e criticando Bolsonaro. Em uma das postagens, chegou a dizer que “Bolsonaro apoia o crime” e pedir que seus seguidores “votassem 13”.

da  revista oeste


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