Moradores dos bairros periféricos de Porto Velho (RO), são invisíveis aos olhos do poder público.
Enquanto no centro urbano da Capital famílias recebem investimentos sociais, a menos de 20 minutos do Palácio Rio Madeira e da prefeitura de Porto Velho, no bairro Planalto II, muitas pessoas não sabem o que é beber água tratada, andar ou dirigir por ruas pavimentadas e até receber atendimento médico especializado.
“Tchau Poeira” um programa do governador Marcos Rocha, criado para urbanizar o estado, não chegou na comunidade. As famílias do Planalto II, não lembram da última vez que o prefeito Hildon Chaves ou governador com suas equipes de trabalhos visitaram o bairro, a não ser para pedir votos.
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De acordo com o IBGE, em 2021 Rondônia tinha 1,8 milhão de habitantes, destes, 27,02% estão na chamada “incidência da pobreza objetiva“, que é definida como a falta de acesso a serviços essenciais (saneamento básico, saúde, educação, energia elétrica, entre outros), bens de consumo, sobretudo alimentos, e bens materiais necessários para a manutenção da vida … Continue lendo
O bairro é resultado de uma invasão e disputas judiciais entre empresários do setor imobiliário que alegam posse das terras, e continua erguendo condomínios no local. A expansão tem sido enorme e não para de crescer, são mais de 5 mil pessoas.
O Planalto II é uma mistura de pobreza extrema com exclusão. É reflexo da falta de moradia, desemprego e vários outros fatores sociais. É mais um bolsão de miséria em Rondônia, estado considerado rico, mas que não tem distribuição de renda igualitária e justiça social.
O descaso do poder público é incalculável com cidadãos da periferia.
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