Meta vai monitorar conteúdos falsos nas redes sociais sobre eleições 2022

Meta vai monitorar conteúdos falsos nas redes sociais sobre eleições 2022

 A empresa firmou parceria com TSE para impedir a disseminação de notícias falsas, através da criação de "centros" de fiscalização


Os "centros de monitoramento" serão feitos por funcionários do grupo no Brasil e nos Estados Unidos | Foto: Reprodução/Flickr


grupo Meta anunciou na quinta-feira 12 que irá criar centros de monitoramento para acompanhar publicações sobre as eleições no Brasil deste ano, previstas para iniciar em outubro.

De acordo com a empresa, que controla redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp, a decisão faz parte de um conjunto de ações para combater “comportamentos inautênticos coordenados” no ambiente digital, como as fake news.

Em coletiva de imprensa realizada em Brasília, a Meta informou ainda que os “centros de monitoramento” serão feitos por funcionários do grupo no Brasil e nos Estados Unidos, além do uso de ferramentas de inteligência artificial.

“A integridade das eleições é uma prioridade da Meta”, esclareceu Debs Delbart, gerente de Programas de Resposta Estratégica da Meta América Latina. “Queremos garantir uma resposta rápida da empresa a qualquer momento emergencial que possa vir a acontecer”.

Apoio do TSE

Em fevereiro deste ano, o Tribunal Superior Federal (TSE) e a Meta firmaram parceria para combater a desinformação nas redes sociais, durante as eleições brasileiras. As empresas Facebook, Twitter, WhatsApp, TikTok, Instagram, Kwai, Google e Youtube assinaram o acordo.

Já na última quinta-feira, 12, o TSE formalizou mais uma colaboração, desta vez com o Spotify, para combater a disseminação de fakes news em outubro. O acordo com a plataforma de áudio vai durar até o final de 2022.

“Para acelerar a identificação e contenção de casos e práticas de desinformação, será disponibilizado um canal de comunicação dedicado em que as partes autorizadas podem denunciar o conteúdo a ser analisado de acordo com as regras da plataforma do Spotify”, manifestou o TSE, em comunicado.

“O TSE e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) também podem usar esse canal para enviar ordens judiciais.”


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