Rocha e Sérgio Gonçalves sinalizam união para 2026, Bolsonaro pode apoiar pecuarista ao Senado, e oposição já se movimenta para o governo

Rocha e Sérgio Gonçalves sinalizam união para 2026, Bolsonaro pode apoiar pecuarista ao Senado, e oposição já se movimenta para o governo

                                                 A íntegra da coluna redigida por Herbert Lins


       


Marqueteiro não faz milagre e não consegue sustentar um governo com falácias e distante dos anseios do povo



CARO LEITOR, não sendo chato e repetitivo, mas novamente vou esclarecer que existe uma enorme diferença entre Marketing Político e Marketing Eleitoral. O marketing político é aplicado em representantes ocupantes de espaços de poder e de tomada de decisões. Já o marketing eleitoral serve para construir um candidato e uma candidatura no período que compreende a pré-campanha e a campanha eleitoral. Por sua vez, por mais que o marketing político seja uma ferramenta poderosa para consolidação de imagem perante o público-alvo, ele não transforma ineficiência em eficiência, arrogância em carisma, aptidão em habilidade e muito menos, estratégia em vitória. Quando um político decide fazer tudo por conta própria ou cercar-se de conselheiros que “acham que entendem”, a comunicação se torna um espelho de seus erros, e não uma solução para eles. Quando menciono espelhos, como alegoria da reflexão, recorro ao filósofo estadunidense Richard Rorty, que escreveu a obra Filosofia e o Espelho da Natureza. Assim, o bom marketing pode ser um modelo de racionalidade, mas não consegue sustentar um governo com falácias e distante dos anseios do povo.

Marketing I

O jornalista Rubens de Figueiredo, na obra de sua autoria Marketing Político e Persuasão Eleitoral, deixa bem claro que o profissional do marketing e da comunicação política pode potencializar qualidades do político, corrigir posturas, aprimorar a retórica e nortear a habilidade política, etc.

Marketing II

Rubens Figueiredo também deixa claro que o profissional do marketing político e da comunicação política não governa, portanto, não adianta mudar integrantes da equipe de governo e da comunicação política e institucional se a capacidade de entrega é mínima e as decisões políticas prosseguem equivocadas.

Trocar

O presidente Lula (PT) é um exemplo clássico do Marketing Político e Eleitoral, mas diante da queda livre, auxiliares próximos aconselharam trocar a equipe de comunicação institucional e digital como se o problema fosse apenas a narrativa e as falácias do próprio governante.

Encruzilhada

A chegada de Sidônio Palmeira ao Palácio do Planalto o colocou numa encruzilhada profissional, ou seja, fracassar ou triunfar. Neste caso, ele vê sua carreira e legado postos à prova em meio a erros políticos e administrativos do Governo Lula III que nenhuma campanha bem feita consegue reverter no presente cenário.

Problema

O problema não é só a forma como o presidente Lula (PT) se comunica, mas o que tem para comunicar. Além disso, o discurso já não empolga e o desgaste não é um problema de “venda do produto”, mas da qualidade do próprio “produto” que está sendo entregue ao público-alvo.

Scheid

Em vídeo polêmico nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou o desejo de influenciar na postulação de um jovem rondoniense a uma das vagas do Senado Federal por Rondônia. Esse nome seria do pecuarista Bruno Scheid, de Ji-Paraná (RO), apontado como principal responsável por arrecadações de campanha entre ruralistas para Bolsonaro.

Evento

O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) participou da abertura do ano letivo da SEDUC no município de Vilhena. No evento estavam o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil), a primeira-dama Luana Rocha, a secretária de Educação Ana Pacini e os deputados estaduais Cirone Deiró (União Brasil), Luizinho Goebel (Podemos) e a deputada estadual Rosângela Donadon (União Brasil).

Tabu

A presença do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) na agenda oficial do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) demonstra união entre ambos e o desejo de Rocha de fazê-lo seu sucessor. Neste caso, existe um longo caminho pela frente para quebrar o tabu do governador fazer o seu sucessor em Rondônia.

Articulação

A grande surpresa na abertura do ano letivo da SEDUC em Vilhena foi a presença do deputado Luizinho Goebel (Podemos) ao lado do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil). Neste caso, Rocha, depois que assumiu a articulação do governo, tem procurado aproximar descontentes e ex-desafetos.

Oposição

Já a oposição, pelo visto, tem já quatro pretendentes para disputar o Palácio Rio Madeira nas eleições de 2026. Os senadores Confúcio Moura (MDB) e Marcos Rogério (PL), o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) e o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), têm palmilhado o estado em busca de respaldo para alavancar o desejo de disputar um mandato no Executivo.

Rogério

O senador Marcos Rogério (PL) segue de olho nas eleições do próximo ano, respaldado em seu histórico eleitoral recente. Apesar de não vencer a disputa de 2022 contra Marcos Rocha (União Brasil), o bolsonarista foi o mais votado em colégios eleitorais importantes, e nas eleições municipais, fez um número considerável de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores aliados.

Confúcio

O senador Confúcio Moura pode disputar o Governo de Rondônia ou uma das vagas ao Senado Federal. Conhecido como a fênix na política rondoniense, pelo histórico de votos, deverá chegar ao segundo turno, porém, o seu maior desafio é vencer a direita e a extrema-direita rondoniense, que colocaram dois candidatos respectivamente no segundo turno das eleições de 2022.

Hildon

Hildon Chaves (PSDB) pode disputar o Governo ou o Senado. Entretanto, ele precisa andar mais, ficar mais conhecido no interior para consolidar sua candidatura de governador ou senador. Por sua vez, conversar mais com a pré-candidata ao Senado Mariana Carvalho (União Brasil), com o deputado federal Mauricio Carvalho (União Brasil), deputada federal Silvia Cristina (PP), senador Marcos Rogério (PL) e o ex-senador Expedito Júnior (PSD).

Fúria

Pelo que se vai percebendo, até o momento, enquanto Confúcio Moura, Marcos Rogério, Hildon Chaves e Sérgio Gonçalves largam mais à frente na disputa, o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), é ocasionalmente lembrado para a disputa o Palácio Rio Madeira por prefeitos e vereadores nos bastidores da política.

Emenda

O deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), por meio de emenda parlamentar, entregou maquinários agrícolas aos produtores rurais da Associação Asprono, no município de Ouro Preto. O investimento de R$ 150 mil foi utilizado para a aquisição de uma plantadora e adubadora, uma carreta basculante e uma colhedora de forragens, maquinários essenciais para o fortalecimento da agricultura local.

Resgatou

O prefeito Léo Moraes (Podemos) resgatou uma pauta quando ainda era deputado federal em relação à proibição de condutores de veículos e motos de estacionar no entorno do Porto Velho Shopping. Neste caso, com a retirada das placas de sinalização, motoristas e condutores poderão estacionar sem correr o risco de ser multados. Contudo, são decisões tomadas que não se pode voltar atrás futuramente.

Corrente

Antes mesmo de ser eleito vereador, o jovem Zé Paroca realizava campanhas de ação social, a exemplo de distribuir sopas em dias específicos da semana e realizar a entrega de cestas básicas. Ontem (17), ele retomou a campanha de distribuição de cestas básicas que ele chama de “corrente do bem” e desafia amigos a fazer o mesmo.  

Sério

Falando sério, o contexto do Governo Lula III insiste em se afastar das demandas reais da população brasileira e acreditar que o marketing pode maquiar seus equívocos. Neste caso, como estudioso do marketing político e eleitoral, posso afirmar que a estratégia de comunicação política está fadada ao desgaste mediante o distanciamento do político da realidade e do realismo.

Por Herbert Lins

da redação FM



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