Israel responde após Hezbollah disparar mísseis contra Kiryat Shmona

Israel responde após Hezbollah disparar mísseis contra Kiryat Shmona

 

          Força Aérea de Israel intensifica ofensiva após lançamento de dez mísseis pelo Hezbollah nesta segunda. Foto: Reprodução/Redes Sociais


Porto Velho, Rondônia - A Força Aérea de Israel realizou uma série de ataques contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano após o lançamento de dez mísseis em direção à cidade de Kiryat Shmona, no norte de Israel.

O ataque ocorreu na tarde desta segunda, 7, e a resposta israelense incluiu bombardeios a locais usados pelo grupo libanês para armazenar mísseis de longo alcance. A ação é parte da operação “Setas do Norte”, nome dado à ofensiva contra o Hezbollah na fronteira norte de Israel.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a “retomada segura das casas dos moradores do norte de Israel” foi incorporada como um dos objetivos estratégicos do governo na guerra. A decisão veio após semanas de conflito, que já resultaram na morte de dezenas de combatentes do Hezbollah e na destruição de diversas instalações militares do grupo.

O Hezbollah intensificou seus ataques após a eliminação de Ibrahim Aqil, comandante da Força Radwan, em setembro. O grupo retaliou ampliando seus alvos, lançando foguetes e drones contra áreas do norte de Israel, como o Vale de Jezreel e a Baía de Haifa. Durante o fim de semana, Israel aumentou sua resposta militar, atingindo estruturas utilizadas para o armazenamento de mísseis e a movimentação de equipamentos militares.

A ofensiva segue semanas após a morte do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo israelense em Beirute. Embora Israel não tenha assumido oficialmente a autoria de todas as operações, veículos internacionais indicam que o Mossad está por trás de várias explosões que atingiram comunicações do Hezbollah.

Segundo as Forças de Defesa de Israel, os novos bombardeios também atingiram lançadores de projéteis na Faixa de Gaza, de onde partem mísseis direcionados ao centro do país. A situação na região segue crítica, com a intensificação dos bombardeios e a permanência das sirenes de alerta em cidades do norte.

Fonte: O Antagonista

da redação FM Rondôniadinamica
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