Nos dias 18, 19, 20, será realizado o leilão virtual onde serão leiloados os donativos de menor valor, e no dia 22 (domingo) será realizado o leilão presencial. A organização do evento está preparando tudo para ser uma grande festa, pois o objetivo é a solidariedade.
Faltam apenas cinco dias para a realização do 13º leilão Direito de Viver do Hospital do amor em União Bandeirantes, mas ainda dá tempo para quem quiser fazer uma doação. “A expectativa é grande para que tudo transcorra da forma que planejamos”, afirmou Sandra Oliveira, presidente do Leilão Direito de Viver.
A festa terá atração musical do Trio harpa e viola com Alisson Juan, Joanito da harpa e Violeiro Bruto. Com um repertório diversificado, a banda promete agitar o público presente no 13º Leilão Direito de Viver em União Bandeirantes.
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Os altos custos de tratamento do câncer mobilizam a sociedade em busca de apoio a quem precisa de atendimento. Em União Bandeirantes, a ação ininterrupta de voluntários vai promover no próximo dia 22, a 13ª edição do Leilão Direito de Viver, cuja renda será revertida para a Fundação Pio XII, a instituição que faz a gestão do Hospital do Amor, especializado em atendimento de pacientes que sofrem de neoplasias.
Sandra Oliveira, presidente do Leilão Direito de Viver, de União Bandeirantes, em meio à organização do leilão, arrumou um tempo para conversar com a reportagem do Jornal O Bandeirantes, a fim de explicar o funcionamento da iniciativa, que há mais de 10 anos vem contribuindo com ajuda para custear o tratamento de alto custo de centenas de pessoas. “Estamos a todo vapor com os preparativos para o Leilão, faltando pouco mais de duas semanas. Já começamos a fazer algumas visitas que costumamos fazer nas linhas”, explica Sandra.
O objetivo das visitas é captar doações para o leilão, como gado e outros animais, nos sítios. As visitas também são feitas na cidade, a fim de coletar donativos, prendas, que serão também sorteados no leilão. “Começamos na terça-feira e vamos fazer visitas até esta quinta-feira na maioria dos comércios da cidade, para captar prendas. Tanto as prendas quanto os animais, o gado, serão leiloados e a renda será revertida para a Fundação Pio XII, que é a instituição que cuida, que faz a gestão do Hospital do Amor”, detalha a presidente do Leilão.
O procedimento adotado com relação a cada donativo para ser leiloado é simples. “Por exemplo, nessas visitas que estamos fazendo, se uma loja de roupas doa uma camisa, a equipe produz uma arte com as fotos dessa camisa, que já começa a ser divulgada. No leilão, digamos que essa camisa custe R$ 100 na loja, no leilão pode chegar a valores maiores, pode sair com um lance de R$ 200, por exemplo”, exemplifica Sandra. A diferença de preço é motivada pela solidariedade e é isso que garante a relevância do apoio ao Hospital do Amor.
Segundo Sandra, empresariado de União Bandeirantes sempre abraçou a causa de ajudar as pessoas que sofrem de câncer – e, também, suas famílias. “Todo empresariado daqui tem uma receptividade muito boa. Não somente os pecuaristas, mas o comércio em geral, lojas de roupa, as agropecuárias, o ramo de laticínios, lojas de eletrodomésticos, supermercados, essa galera sempre está junto”, detalha.
Expectativas superadas
Esta é a 13ª edição do leilão, que teve sempre à frente uma equipe de trabalho conduzida pela presidente Sandra Oliveira. O trabalho dessa equipe, em todas as 12 edições anteriores, de acordo com Sandra, sempre atingiu não somente o objetivo em termos de arrecadação, mas sempre superou as expectativas. “Quando ocorreu a pandemia de Covid19, que foi um ano muito atípico para todos nós, foi o primeiro ano em que tivemos que realizar a primeira edição virtual do leilão”, recorda, deixando claro que a mudança na iniciativa foi uma grande fonte de preocupação. Afinal de contas, a adoção do sistema virtual para trabalho, estudo, relações sociais e outros tipos de iniciativa era um desafio em escala global para todas as pessoas.
Como era de se esperar, essa modificação no formato do leilão causou apreensão em toda a equipe.
“Tivemos medo que não fosse dar certo. Mas no final das contas, graças a Deus tudo funcionou muito bem. Para se ter uma ideia, no leilão um ano antes da pandemia, o leilão daqui de União Bandeirantes, que havia arrecadado R$ 268 mil, nós passamos para o ano seguinte, com a pandemia, para R$ 840 mil”, recorda, demonstrando orgulho do desafio enfrentado e superado.
Jornal O Bandeirante