Avisos pontuam o problema como de emergência. Em Porto Velho, a seca poderá atingir a população com a falta d’água.
Do alto, a cena catastrófica revela os efeitos da estiagem e, sobretudo, daquilo que os cientistas declaram como as consequências do aquecimento global. “Crise hídrica em 2024. Estado de Rondônia”, informa a manchete. O que antes foi floresta, hoje resume-se em uma paisagem desértica, desoladora, morta. O sobrevoo, segundo o cinegrafista amador, acontece sobre o distrito de Nova Mutum Paraná, distante cerca de 100 quilômetros da capital Porto Velho (RO). A cena é próxima do rio Madeira, outro rio que começa a sentir os impactos da estiagem.

A informação consta que a gravação foi feita em junho deste ano. O que demonstra que dois meses após o problema está bem pior, tendo em vista a falta de chuvas. O prognóstico da estiagem, pontuado por meio de estudos científicos, explica que o ápice da seca nesta parte do estado ocorrerá em outubro. A cena talvez já enumere o que vem pela frente. “Nem parece a floresta amazônica. A previsão é da maior seca da história de Rondônia”, informa o cinegrafista.